30 de abr. de 2009

De Las Doxas Exprusivas

27 de abr. de 2009

Da burguesia brasileira

Em pouco mais de oito minutos o vídeo abaixo expõe de modo bastante inteligente e criativo o comportamento da nossa classe dominante do golpe militar de 64 aos editoriais da Folha de São Paulo e sua "ditabranda" passando pela campanha direitista de José Serra 2010 promovido pela grande mídia brasileira.


Fotografaram a felicidade!!!

23 de abr. de 2009

Que arma?

Sem a elegância própria do outro Lado B, esse B que é quase todo vísceras anuncia: o buraco é mais embaixo. É deveras simplista imaginar tanto que dominação do homem sobre a mulher tenha se dado, em seu nascedouro, pela força bruta, quanto pela opção feminina, ou pela preguiça intelectual feminina. Imaginar o homem como aquele vai, que movimenta é muito acertado quando limitamos o mundo aos seus, digamos assim, clubinhos, desde sempre fechados. - Vamos falar de algumas intervenções femininas nos clubinhos durante o rosário. Lembrem-se da Contra-História. - Fechados na maioria das vezes por conta da incapacidade de seus membros “raciocinarem” ante o encantamento do feminino, pelo menos foi essa a desculpa que deram a Beatriz Galindo, "La Latina", a primeira mulher a lecionar em Salamanca, quando lhe pediram literalmente para cobrir a face. Quanto às entranhas da terra...meu caro Lado B espero que estejas falando de mineração. A natureza e a mulher são velhas amigas, a primeira sempre foi o refúgio e a perdição da segunda, basta lembrar do culto a Baco, que teve direito até a decreto imperial romano de proibição e martírio às seguidoras nos idos de Otávio Augusto, se não me engano. Nem precisa dizer que esse culto (a Dioniso, então) já era meio mal visto por aqueles que tomavam as decisões litígio-religiosas, que participavam do coletivo e iam à ágora, que eram os agora filósofos na Grécia dos séculos V e IV antes do homem, na época do surgimento das Tragédias. Nem precisa dizer que esses eram cultos essencialmente telúricos, além de orgiásticos. A natureza e a mulher reconhecidamente representam e muito melhor representaram no passado, é claro, fecundidade, geração, além de mistério. Esse poder capaz de gerar um deus foi legitimador do poder de Faraó dado à Hatshepsut, e depois invocado por Nefertiti para governar junto à Amenófis IV, também como Faraó. Ironia ou não, mas a representação foi ficando mais pálida e fria conforme o mistério foi sendo revelado. Mulheres foram queimadas, enforcadas e afogadas pela Inquisição e pela perseguição Puritana, que não lembro o nome, porque não quiseram largar suas ervas. Outros foram condenados porque não quiseram largar essas mulheres, ou porque discordavam ou diferiam, ou porque sim. Quanto à atuação exclusiva da maioria das mulheres ao ambiente privado, creio sim, e por favor trata-se de uma suposição intuitiva, que foi escolha de uma sociedade, toda ela, mesmo que inconsciente e que começa a mudar, aos barrancos e sem sangue. Conhecemos mulheres que foram determinantes quando no poder, ou admitidas no clube, até cruéis, como Wu Chao que assassinou o próprio filho recém-nascido para incriminar a então imperatriz e tomar seu lugar. É, são delas os jogos privados, Isabel de Castela recusou o marido que lhe foi oferecido, matou envenenado o irmão regente, escolheu o próximo marido contra a Igreja, pois era seu primo, expulsou os mouros definitivamente da Península Ibérica, instaurou a Inquisição, formou o primeiro Estado e financiou a expedição às Américas. Elisabeth nutriu a Inglaterra quando foi chamada ao poder escapando até do atentado a sua vida, orquestrado por seu amante, resolveu tornar-se a Rainha Virgem. A própria Wu Chao em 690 foi declarada Imperador, não Imperatriz, mas Sagrado Descendente Divino “Imperador” da China. Capricho de mulher, tá na cara. Necessito agora falar da linguagem sem invocar nenhum Santo ou Filósofo, porque tristemente esse Lado B não possui a devida propriedade, mas peço licença e sigo... Não há mistério, mas linguagens e expressões diversas. Equívocos são fatais, portanto. É natural não saber ler aquilo que não é polarizado pela sua linguagem mais natal. A mulher também pode não entender o homem, mas foi desde sempre declarada mistério e não me parece que a maioria delas anseie por silêncio, ela quer sim ser descoberta, não significando ordenadamente, essa é a questão. Engraçado que também penso sinceramente que poetas, músicos e escritores, artistas parecem ter contribuído significativamente para a perpetuação do mistério que na verdade eles pareciam melhor conhecer. Esse Lado B anda apaixonado por Vinícius e seu conhecimento parece-me estupendo! Finalizando o assunto que dá muito pano pra manga...Lou Andreas-Salomé sabia que um filósofo pode ser feroz em demasia, mortal, o poeta nunca, não há dentes, sangue e despedaçamentos, a morte do artista é latência e música até o fim. A mulher é provavelmente melhor em ser amor e ódio desde sempre, pois os homens é que estão no palco e desde sempre aprenderam a domar seus próprios instintos, desesperadamente e a posicioná-los estrategicamente dentro de suas vidas. Nos becos e alcovas. Esse Lado B é mulher, pode até ter perdido o encanto para alguns mas, odiou desde sempre, meu caro e querido Nietzsche creio, subestimou algumas mulheres.

22 de abr. de 2009

Toma, Gilmar Mendes!!!

21 de abr. de 2009

Da arma feminina

Historicamente e, por que não, pré-historicamente, o macho humano têm dominado a cena trágica na qual a nossa tosca epopéia se desenrola. Eram dele, do macho, as decisões litígio-religiosas, o poder de decidir na força bruta, ou seja, de subverter o contrato do grupo que é o de se pautar pela cooperação... Era só do macho o acesso ao coletivo, às entranhas da natureza, à ágora, ao areópago, ao saber, à filosofia, à ciência, à, à, à, ao, ao, ao... Tudo o que é exterior, o que é extrínseco, o que põe em contato é da natureza do macho, que vai.

A mulher fica. À mulher pertence o ambiente privado. O homem construiu-se, ao longo dos tempos, público... e reservou à mulher o âmbito do privado. A natureza feminina consubstanciou-se na privação. E de privação em privação, a mulher aprendeu a domar seus instintos, suas vontades. Hoje ela sabe como ninguém represar seu poder, sua ira, seu charme, para fazê-los, na hora certa, abater a presa desejada. Algumas são tão boas nisso que abatem a presa errada, sem querer hehehe...

Falando sério. Creio que aqui podemos saltar do plano cultural para o campo do biológico: Não obstante o homem possuir esse poder da força bruta, do contato com as idéias, com a ágora, com o coletivo, etc, etc, etc. ele têm, por força irresistível (OK, pós-modernos, há exceções), atração pela mulher. E quando ele se sente atraído pela mulher, ele está sob o poder dela... É inevitável... Saliente-se aqui que estamos fora da esfera dos estupradores ou dos trogloditas sexuais, pois esses não possuem mulher nenhuma, nunca, muito embora possam ter possuído ou estuprado centenas. Me fiz entender? “Ter” (odeio essa expressão) uma mulher é diferente de ter uma desfalecida, uma tristonha ou uma boneca inflável nos braços.

Voltemos ao poder da mulher. Esse poder, para ela, é providencial. Nesse universo de privação, de prisão, de amordaçamento, possuir esse poder é vislumbrar a face da liberdade. A arma feminina por excelência é esse poder de sedução, essa capacidade de enfeitiçar, de atrair para si o que passa lá fora. A força da mulher é centrípeta por excelência...

Mas esse poder não engendra-se apenas do campo biológico. Não é apenas o desejo sexual do homem que está em ação quando este se vê atraído pelo imã feminino. Há um outro fator em ação: a vontade de desvelar o que ele privou desde sempre do convívio com o coletivo. Ele a aprisionou e a esqueceu, e quando se lembrou dela, voltou-se e lhe perguntou: “Quem és?” ao que ela respondeu: “Jamais te direi, viverás à perguntar”...

Aí, meus caros, a arma dela! Aí também o medo dela! O medo dela é perder sua arma. O medo dela é se ver destituída de seu mais precioso bem: o velamento engendrado por milhares de anos; o banhamento ininterrupto no rio de Lethe ao longo de todos esses séculos.

E o que mais, meus amigos, se pode extrair disso tudo além da afirmativa de que o maior medo feminino é o medo do desvelamento?

Ora, Nietzsche disse isso num belíssimo aforismo:


A mulher aprende a odiar na medida em que deixa de encantar


Pletora de frases atéias que jamais servirão para nada

"A palavra Deus, para mim, é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia, uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis." A. Einstein "Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu." Stephen Henry Roberts "(...) a natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. Esta é uma das lições mais duras que os humanos têm de aprender. " Richard Dawkins "Os Deuses são a encarnação do que nunca poderemos ser. O cansaço de todas as hipóteses..." Fernando Pessoa "Se não há um deus, estamos corretos; se há um deus indiferente, não sofreremos; se há um deus justo, não temos nada a temer pelo uso honesto da racionalidade; mas, se há um deus injusto, temos muito a temer – assim como o cristão." George Smith "se uma proclamação pública repentinamente anunciasse a anulação de todas as leis criminais, imagino que nenhum de nós teria coragem de ir para casa sob a proteção das causas religiosas." Schopenhauer "A religião pode ser comparada a alguém que pega um cego pela mão e o guia, pois este é incapaz de enxergar por si próprio, tendo como preocupação chegar ao seu destino, não olhar tudo pelo caminho." Schopenhauer "Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião, quantas vezes eu quisesse." Friedrich Nietzsche "Só tem convicções aquele que não aprofundou nada." Cioran "Tem razão quem usa a razão." "Uma visita ao hospício mostra que a fé não prova nada." Friedrich Nietzsche "Não confio em gente que sabe exatamente o que Deus quer que elas façam. Sempre coincide com aquilo que elas próprias desejam." Susan Brownell Anthony "Mitologia é o nome que damos às religiões dos outros." Joseph Campbell "Os crentes não acreditam nas religiões e nos deuses dos outros. Os ateus também não." "Deus é um ser mágico que veio do nada, criou o universo e tortura eternamente aqueles que não acreditam nele, porque os ama." Steve Knight "O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A ciência é somente o supra-sumo do bom-senso – isto é, rigidamente precisa em sua observação e inimiga da lógica falaciosa." Thomas H. Huxley "Os homens pensam que a epilepsia é divina meramente porque não a compreendem. Se eles denominassem divina qualquer coisa que não compreendem, não haveria fim para as coisas divinas." Hipócrates "Não importa o quão feliz me deixe, se não é verdadeiro, se não é real, muito obrigado. É assim que penso quanto aos deuses e mitos de todas as religiões." Francisco Saiz "Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários." Nietzsche "O Universo não apresenta qualquer evidência de uma mente dirigente (...) Todos os bons intelectos têm repetido, desde o tempo de Bacon, que não pode haver qualquer conhecimento real senão aquele baseado em fatos observáveis." Auguste Comte "Afirma-se – não sei com quanta veracidade – que um certo pensador hindu acreditava que a Terra estava apoiada em um elefante. Quando lhe perguntaram no que o elefante de sustentava, respondeu que se sustentava numa tartaruga. Quando lhe perguntaram sobre o que a tartaruga se sustentava, ele disse 'Estou cansado disso. Vamos mudar de assunto'. Isso ilustra o caráter insatisfatório do argumento da Causa Primeira." Bertrand Russell "A religião nunca será capaz de reformar a humanidade porque religião é uma escravidão." Ingersoll "Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas." Feuerbach "As características que foram dadas ao 'Ser verdadeiro' das coisas são características do não-Ser, do Nada. Construiu-se o 'mundo verdadeiro' a partir da contradição com o mundo efetivo: de fato, o mundo verdadeiro é um mundo aparente, à medida que não passa de uma ilusão ótica de ordem moral." Nietzsche "As pessoas vão à igreja pelos mesmos motivos que vão à taverna: para estupefazerem-se, para esquecerem-se de sua miséria, para imaginarem-se, de algum modo, livres e felizes." Bakunin "Não, nossa ciência não é uma ilusão. Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar, podemos conseguir em outro lugar." Freud "Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar." Carl Sagan "Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?" Epicuro "Você diz que acredita na necessidade da religião. Seja sincero! Você acredita mesmo é na necessidade da polícia." Nietzsche "Se é certo que um Deus fez este mundo, não queria eu ser esse Deus: as dores do mundo dilacerariam meu coração." Schopenhauer "A fé é um eufemismo para preconceito e a religião é um eufemismo para superstição." Paul Keller "O médico vê o homem em toda a sua fraqueza; o jurista o vê em toda a sua maldade; o teólogo, em toda a sua imbecilidade." Schopenhauer "A ciência está aberta à crítica, que é o oposto da religião. A ciência implora para que você prove que ela está errada – que é todo o conceito – enquanto a religião o condena se você tentar provar que ela está errada. Ela te diz aceite com fé e cale a boca." Jason Stock "Os teólogos dizem: isso são mistérios insondáveis. Ao que respondemos: são absurdidades imaginadas por vós próprios. Começais por inventar o absurdo, depois fazei-nos dele a imposição como mistério divino, insondável e tanto mais profundo quando mais absurdo. É sempre o mesmo procedimento: credo quia absurdum [creio porque é absurdo]." Bakunin "As religiões são como pirilampos: só brilham na escuridão." Sebastièn Faure "A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: 'Não Matarás'é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo." Peter de Vries "Se os bois e os cavalos tivessem mãos e pudessem pintar e produzir obras de arte similares às do homem, os cavalos pintariam os deuses sob forma de cavalos e os bois pitariam os deuses sob forma de bois." Xenófanes "É certamente prejudicial para as almas tornar uma heresia acreditar no que é provado." Galileu Galilei "A verdade nunca perde em ser confirmada." Shakespeare "Para os peixinhos do aquário, quem troca a água é Deus." Mário Quintana "Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum." Charles Chaplin "O 'puro espírito' é uma pura estupidez: retire o sistema nervoso e os sentidos, o chamado 'envoltório mortal', e o resto é um erro de cálculo – isso é tudo!..." Nietzsche "Governar acorrentando a mente através do medo de punição em outro mundo é tão baixo quanto usar a força." Hipácia "A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." Sigmund Freud "Se a bíblia está errada ao nos dizer de onde viemos, como podemos confiar nela ao dizer pra onde iremos?" Justin Brown "O jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão." Benjamin Franklin "Não acredito que, medindo vantagens e desvantagens, a crença religiosa tenha sido uma força a favor do bem. Embora esteja disposto a admitir que em certas épocas e lugares produziu bons resultados, considero-a pertencente à infância do raciocínio humano, a uma fase de desenvolvimento que já estamos superando." Bertrand Russell "Eles vieram com uma Bíblia e sua religião – roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito... e agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao 'Senhor' por sermos salvos." Chefe Pontiac "A ciência tem provas sem certeza. Os teólogos têm certeza sem qualquer prova." Ashley Montagu "O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos." Nietzsche "Para mim, um homem rezando e outro portando um pé de coelho para lhe dar sorte são igualmente incompreensíveis." Mencken "Enquanto o padre, esse negador, caluniador e envenenador da vida por profissão for aceito como uma variedade de homem superior, não poderá haver resposta à pergunta: Que é a verdade? A verdade já foi posta de cabeça para baixo quando o advogado do nada foi confundido com o representante da verdade." Nietzsche "...se Deus existisse, só haveria para ele um único meio de servir à liberdade humana: seria o de cessar de existir." Bakunin "À medida que buscamos as origens, vamos nos tornando caranguejos. O historiador olha para trás; até que finalmente também acredita para trás." Nietzsche "Não tenho medo das perguntas difíceis: tenho pavor das respostas fáceis." A. Malcot "Duas mãos trabalhando fazem mais que milhares rezando." "Sou ateu porque não há evidência para a existência de Deus. Isso deve ser tudo que se precisa dizer sobre isso: sem evidência, sem crença." D. Barker "Se lhe ensinassem que os elfos causam a chuva, toda vez que chovesse, você veria a prova dos elfos." Ariex "Homens convictos são prisioneiros." Nietzsche "Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao teísta." "Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." Einstein "O fato de um crente ser mais feliz que um cético não é mais pertinente que o fato de um homem bêbado ser mais feliz que um sóbrio." George B. Shaw "'Fé' significa não querer saber o que é a verdade." Nietzsche "Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas." Napoleão Bonaparte "Afirmar que 'Deus fez isso' não é nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma explicação." Peter Atkins "Se 5 bilhões de pessoas acreditam em uma coisa estúpida, essa coisa continua sendo estúpida." Anatole France "Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro." José Saramago

20 de abr. de 2009

Recapitular é preciso

Demasiadamente preocupado com o grupo, hoje, e corriqueiramente (quase que semanalmente) preocupado individualmente com este ou aquele membro, retiro o que disse quanto o aspecto rebanhesco de um eventual regramento de conduta...

Acredito, de verdade, que nossa amizade vale o esforço.

Aceitam-se sugestões.

Amo-os a todos (com a já sabida diferença na qualidade de amor...).

Argumentos popperianos em favor do indeterminismo científico

A discussão determinismo versus indeterminismo sempre foi debatida na história da filosofia. E muitos dos argumentos em favor do determinismo partiram da eficácia da ciência na previsão de eventos.  O sucesso da mecânica newtoniana e das leis de Kepler para a explicação do funcionamento da natureza e para a previsão calculada de eventos futuros sugeria ser o mundo determinado e previsível.

               Isso não se dá sem problema quando o assunto é o campo moral. Whitehead fala da dicotomia ocidental da nossa crença no livre-arbítrio e nossa convicção de que a natureza se comporta como um mecanismo materialista. Essa ambigüidade se assemelha à dupla pertença religiosa dos chineses que causa espanto no Ocidente:

 
 

Todo o mundo se surpreende de que um chinês possa ser de duas religiões: confucionista em algumas ocasiões e budista em outras. Se isso é verdade quanto à China, não sei; também ignoro se, na verdade, essas duas atitudes são realmente incompatíveis. Mas não pode haver dúvida de que fato análogo é verdadeiro em relação ao Ocidente, e que as duas atitudes em questão são incompatíveis. Um realismo científico baseado no mecanismo conjuga-se com uma crença estável no mundo dos homens e dos animais superiores como constituídos de organismos autodeterminados. Essa incompatibilidade radical na base do pensamento moderno responde, em grande parte pelo que há de dúbio e instável em nossa civilização.

 
 

               De fato, nem Kant escapou a essa ambigüidade, aceitando a priori o determinismo científico e tentando resguardar a liberdade no tocante à razão prática. Ora, essa ampla aceitação de uma ciência considerada determinista acaba por conceder o melhor argumento para os que acreditam ser o mundo um mecanismo determinado.

               O objetivo de K. Popper, ao escrever o segundo volume do pós-escrito à sua "Lógica da descoberta científica", foi mostrar a inconsistência dos argumentos deterministas. Ele não se propõe a discutir as doutrinas metafísicas do determinismo e do indeterminismo, mas supõe ser possível provar que o determinismo científico não se sustenta nem mesmo nas teorias prima facie deterministas da física clássica. Na obra "O universo aberto", Popper tenta desmontar o melhor argumento determinista: o argumento do determinismo científico. Dessa forma, o autor pode questionar a solução kantiana de aceitar o determinismo científico ao aceitar a mecânica newtoniana.

Leia mais


 

19 de abr. de 2009

Da criatividade orgiástica

A Indústria Cultural havia banido as práticas recombinantes do terreno da produção cultural legítima. Como se o original brotasse do nada, os intermediários da cultura inventaram a figura de um autor genial que inventava sem nunca copiar. No máximo, o criador recebia influências, mas sua inventividade brotava de uma condição acima da cultura em que estava inserido. Isso ocorria porque era necessário individualizar a criação para poder implantar um sistema de apropriação privada dos bens culturais que culminou na expansão do copyright.
A emergência das redes digitais permitiram que as práticas recombinantes ganhassem novamente destaque e assumissem um papel cultural de destaque. O remix, a colagem e a fusão de idéias são essenciais à criatividade.

Fonte: http://samadeu.blogspot.com/

18 de abr. de 2009

Novos tempos?

17 de abr. de 2009

Buraco na Tampa e Piercing no Cérebro...

...Segundo a Wikipédia:

"A Trepanação, dentro da medicina moderna, consiste na abertura de um ou mais buracos no crânio, através de uma broca neurocirúrgica. Quando realizada de forma única, a trepanação serve para se criar uma abertura por onde se pode drenar um hematoma intracraniano ou se inserir um cateter cerebral. Em uma craniotomia, várias trepanações são feitas para se criar os vértices de um polígono ósseo que será retirado do crânio. Com o auxílio de uma serra neurocirúrgica, uma linha ligando cada vértice é serrada e o polígono (flap) ósseo do crânio é retirado, liberando o neurocirurgião para abordar a massa encefálica."

Porém o mais surpreendente é que esta prática é mais antiga do que imaginamos. Existem registros de utilização destas técnicas no Egito Antigo, na Grécia e nos tempos pré-históricos e clássicos romanos, na África do Norte e Equatorial (onde elas ainda são realizadas, inacreditavelmente).
Estas cirurgias nada delicadas eram muitas vezes, efetuadas para saírem "espíritos" ou por alguma causa esotérica, sendo, no entanto, também aplicada para efetuar alterações diretamente no cérebro quando se possuía mais informação teórica e prática.

Dependendo do tamanho do orifício, o indivíduo poderia sobreviver durante vários meses apenas com a derme cobrindo o orifício, podendo assim conseguir sentir o seu próprio encéfalo na ponta dos dedos se o desejasse.


Agora vem o ponto mais interessante. Segundo o holandês Bart Huges (foto acima), os problemas sofridos pelas pessoas como o estresse, a depressão e ansiedade seriam resultado da incapacidade do cérebro pulsar adequadamente graças à restrição da caixa craniana.

Este “aprisionamento” imposto pelo crânio evitaria o potencial criativo e perceptivo do cérebro humano. Para lidar com este problema, Huges propôs uma terapia radical: a trepanação. A explicação? Liberar a pulsação cerebral através do aumento do volume de sangue no cérebro.

Após algum tempo fazendo uso de mescalina, Huges percebeu que a sensação de consciência expandida ocorria devido a um aumento do volume do sangue no cérebro.

Segundo ele, a posição ereta do ser humano trouxe benefícios, mas a um certo custo: o fluxo de sangue no cérebro ficou limitado pela gravidade o que reduziu a expansão da consciência humana. Certas partes do cérebro ficaram limitadas em suas funções enquanto outras (como a da linguagem e do raciocínio) ganharam maior ênfase.

Ele considerava que o mais alto estado de consciência era o da infância. Bebês nascem com crânio não selados por completo e conforme crescerem, a carapaça óssea é formada, enclausurando o cérebro, impedindo que este pulse junto com o ritmo do coração.

Huges concluiu então que através da trepanação é possível retornar o crânio a esta condição da infância. Como não encontrou ninguém que quisesse fazer tal operação nele, Huges fez a trepanação em si mesmo. Imediatamente após a operação, que durou 45 minutos e foi feita com um perfurador elétrico, um escapelo e uma agulha hipodérmica, Huges contou ter adquirido uma consciência mais plena.

Apesar dos argumentos apresentados tanto por Huges como por seus seguidores, não há evidências científicas que sugiram que estas características da anatomia infantil tenham alguma relação com a circulação cerebral ou qualquer um dos efeitos benéficos citados pelos trepanados.

Considerado loucura por uns, isto não impediu que a trepanação ganhasse mais adeptos e desde então, muitos já executaram a trepanação em si mesmo como meio de abrir sua terceira visão. Uma das mais famosas adeptas é Amanda Feilding, que gravou sua operação e a divulgou. O ITAG (International Trepanation Advogacy Group) traz diversas informações sobre a prática, como executar a trepanação e alguns depoimentos. Os resultados dessa prática, segundos os adeptos, são desde uma sensação de relaxamento até um aumento da energia vital.


Piercing no cérebro. Algumas pessoas afirmam que isso realmente existe. "Surface piercing na cabeça. As jóias utilizadas foram dois surface bar de PTFE feitos sob medida, com 42mm de comprimento por 1,2mm de espessura."

O site Tattooique publicou que haviam inventado uma nova modalidade de piercing intitulada brain-piercing (piercing cerebral). Segundo eles:

“Alguns furos são realizados no crânio do cliente, em seguida, uma jóia de metal é colocada, transpassando os furos feitos com uma broca. A intervenção faz com que a jóia pressione o tecido cerebral, provocando um estado de euforia permanente, buscado pelos modificadores.”

"E apesar de se tratar de uma perfuração experimental, creio que a utilização de uma haste com pequena espessura contribuiu para perfeita cicatrização, apesar do grande comprimento."

Leia Mais:
- http://www.socrepsoc.com/trep.html
- http://www.noah.org/trepan/


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http://blogdoconhecimento.blogspot.com/

16 de abr. de 2009

Porque gosto dela


 

Por quê gosto dela?

 
 

Em primeiro lugar, e, talvez, o mais importante, há a minha constituição sensório-filosófico-cognitiva: um materialista "ouve" seus instintos sensíveis... Vê-la, ouvi-la me proporciona um prazer supra-ordinário. Simples assim. Sem muito blábláblá, sem muitos silogismos... gosto dela.

 
 

Depois, nem tão simples assim... poderia, mais uma vez, pôr como determinação uma característica minha: a filosofia, ao que me parece desde tempos imemoriáveis, foi gravada em meus genes. Amo as incógnitas, os jogos. Por isso gosto dela.

 
 

E ela...

 
 

Ah! Ela é a materialização do fugidio, do que inebria e descompassa, do que desequilibra e amedronta, enfim, do que vem, envolvido em fumaça, entorpece, agita, põe em crise... e vai embora... sorrindo.

 
 

Por quê gosto dela?

 
 

Ah! Porque ela é maior do que eu... Porque ela me desafia. Porque surgiu dos escombros de um mundo que não mais me encantava.


 

E porque ela promete...

 
 

E porque a promessa, que não é dela, mas que é ela, é grande. Grande demais.


 

Mas é verossímil... Pois ela é grande...

 
 

***

 
 

Por quê gosto dela?

 
 

***

 
 

Ah! Quando eu souber explicar, deixarei de gostar...

 
 

***

 
 

Foda-se!

 
 

Que os deuses me mantenham no escuro!

 
 

Que me deixem cego!


 

Adoro gostar dela.

14 de abr. de 2009

Legião da Má Vontade

Troquemos os universais e imóveis,
pelos particulares e mutáveis



"L.M.V.
Junte-se a nós, mas não conte com a nossa ajuda...
Porque cada um com seus problemas." hauhauhuaha

DOWNLOAD - Sepultura - A-LEX

A-Lex, do latim "sem lei", é o título deste álbum excepcional do Sepultura, o 12o da discografia da banda, e o primeiro sem a participação dos irmãos Cavalera, Max (voz e guitarra) e Iggor (bateria), que formaram a banda em 1984. Este álbum, sucessor de Dante XXI (2006), traz 18 faixas inspiradas na história de Alex de Large, de "Laranja Mecânica" ("A Clockwork Orange", 1962) do escritor inglês Anthony Burgess, que deu origem também ao filme de Stanley Kubrick, de 1971. Destaques para "Forceful Behavior", "Enough Said" e "Metamorphosis". Confira!

Download

Artist: Sepultura

Album: A-Lex

Year: 2009

Origin: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Genre: Groove/Hardcore Post Thrash metal

Info: MP3, 320 Kbps

Size: 124 mb

Tracklist

1. A-Lex I

2. Moloko Mesto

3. Filthy Rot

4. We've Lost You

5. What I Do!

6. A-Lex II

7. The Treatment

8. Metamorphosis

9. Sadistic Values

10. Forceful Behavior

11. Conform

12. A-Lex III

13. The Experiment

14. Strike

15. Enough Said

16. Ludwig Van

17. A-Lex IV

18. Paradox

Fim do embargo?


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba, declarou um alto funcionário do governo. Obama deu ordens aos Departamentos de Estado, do Tesouro e do Comércio para que comecem a eliminar estas restrições e facilitar as comunicações com a ilha.

As medidas foram acompanhadas por um apelo ao governo de Cuba para que não interfira nas remessas de dinheiro e produtos. Segundo o funcionário, o objetivo da iniciativa tomada hoje é “apoiar o desejo do povo cubano de determinar seu próprio destino”. A partir de agora, as pessoas que quiserem poderão enviar remessas e ajuda humanitária à ilha. Também foi suspenso o veto a produtos como sementes e artigos para pesca.

As remessas poderão ter como destinatário qualquer cidadão de Cuba, com exceção de funcionários do regime. A medida já tinha sido prevista, após a visita de parlamentares americanos a Cuba. Ainda que, antes mesmo da decisão oficial, republicanos tenham criticado a postura do presidente e dos deputados democratas. “Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário”, disse o republicano Chris Smith ao USA Today.

A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. “Ele é um homem muito esperto, muito amável”. Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é “quase como ouvir um velho amigo”. Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares. “É uma desgraça”, declarou ao USA Today.

Fonte: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=10027

DOWNLOAD - Beethoven - COMPLETO

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Contents:

01. Symphonies (Karajan)
02. Concertos (Barenboim, Pollini, etc.)
03. Orchestral Works, Music for the Stage (Abbado)
04. Leonore-Fidelio (Hillevi Martinpelto)
05. Piano Sonatas (Kempff)
06. Piano Works (Pletnev)
07. Violin Sonatas (Kremer)
08. Cello Sonatas (Maisky)
09. Piano Trios (Kempff)
10. String Trios (Mutter)
11. The Early Quartets (Amadeus Quartet)
12. The Middle Quartets (Emerson String Quartet)
13. The Late Quartets (Lasalle Quartet)
14. Chamber Works (Amadeus Quartet, etc.)
15. Wind Music (Holliger, etc.)
16. Lieder (Fischer-Dieskau)
17. Folksong Arrangements (Lott)
18. Secular Vocal Works (Abbado, etc.)
19. Large Choral Works (Abbado, Chung, Gardiner, etc.)
20. Historic Recordings (Furtwangler, Klemperer. etc.)

12 de abr. de 2009

DOWNLOAD - Meisterwerke des Barock (60 CD's)

61 ZIP - 192 Kbps - 4.92Gb

60 CD Box-Set + 1 data CD
Label: Sony/DHM , ADD/DDD
19.9.2008

CD 1 – 10

CD 11 – 20

CD 21 – 30

CD 31 – 40

CD 41 – 50

CD 51 – 60

contents:

1-2 - - Bach Brandenburg Concertos La Petite Bande, Sigiswald Kuijken
3 - - Bach Overtures Collegium Aureum, F. Maier, H.-M. Linde
4 - - Bach Musical Offering Ensemble Sigiswald Kuijken, G. Leonhardt
5 - - Bach Great Organ Works Gustav Leonhardt
6 - - Bach The Art of Fugue Berliner Bach Akademie
7 - - Bach Goldberg Variations, Italian Concerto Gustav Leonhardt
8 - - Bach Inventions and Sinfonias Gustav Leonhardt
9 - - Bach The Well-Tempered Clavier (Highlights) Gustav Leonhardt
10 - - Bach Works for Lute Julian Bream, George Malcolm
11 - - Bach Sonatas and Partitas for Solo Violin Rudolf Gähler
12-13 - - Bach Cello Suites Guido Schiefen
14 - - Bach Motets Cantus Cölln
15 - - Bach Sacred Cantatas Max van Egmond, Frans Brüggen
16 - - Bach Secular Cantatas Collegium Aureum, Reinhard Peters
17 - - Bach Christmas Oratorio (Highlights) Gächinger Kantorei, Bach Collegium Stuttgart
18-19 - - Bach St. John Passion, St. Matthew Passion (Highlights) Bach-Ensemble der EuropaChorAkademie, J. Daus
20-21 - - Bach Mass in B minor Balthasar-Neumann-Chor, Freiburger Barockorchester, Thomas Hengelbrock
22 - - Bach/ Magnificat/ Gächinger Kantorei Stuttgart, Bach-Collegium Stuttgart, Vivaldi Beatus Vir Gloria Helmuth Rilling
23 - - Buxtehude Organ Works Rainer Oster
24 - - Corelli 6 Concerti Grossi Tafelmusik, Jeanne Lamon
25 - - Corelli Sonatas Op. 5 (“La Follia”) Frans Brüggen, Anner Bylsma, G. Leonhardt
26 - - Couperin Concerts Royaux Ensemble Sigiswald Kuijken
27 - - Frescobaldi Fiori Musicali Canticum, Christoph Erkens
28 - - Fux Requiem Clemencic Consort, Rene Clemencic
29 - - Handel Music for the Royal Fireworks, Water Musik Orchestre de Chambre, Jean-François Paillard
30 - - Handel Organ Concertos Op. 4 Collegium Aureum, Rudolf Ewerhart
31 - - Handel Concertos M. Messiter, London Festival Orchestra, R. Pople
32 - - Handel Te Deum, Chandos Anthem “Let God Arise” Vocalsolisten Frankfurt
33 - - Handel Messiah (Highlights) The Philadelphia Orchestra, Eugene Ormandy
34 - - Handel “Rinaldo”, “Alessandro” (Highlights) La Grande Écurie et La Chambre du Roy, J.-C. Malgoire, La Petite Bande, Sigiswald Kuijken
35-36 - - Handel “Julio Cesare”, “Tamerlano”, “Serse” (Highlights) J. Malafronte, N. Treigle, R. Jacobs, N. McGegan
37-38 - - Lully Ballet Le Bourgeois Gentilhomme, Capriccio Stravagante, Skip Sempé, La Petite Bande Divertissements
39 - - Monteverdi/ Vespro della Beata Vergine (Highlights) La Grande Écurie et La Chambre du Roy, Charpentier Te Deum Jean-Claude Malgoire
40 - - Pergolesi Stabat Mater Wolfgang Gröhs, Stefanie Kopinits, Gabriella Bessenyei,
Europa Symphony
41 - - Pergolesi La Serva Padrona Collegium Aureum
42 - - Purcell Anthems and Hymns David Cordier, Gustav Leonhardt, Harry van der Kamp
43 - - Purcell “Dido and Aeneas”, „King Arthur”, Tafelmusik, Jeanne Lamon
“The Fairy Queen” and others (Highlights)
44 - - Rameau Suites from “Les Indes Galantes”, Collegium Aureum, La Petite Bande, G. Leonhardt “Pygmalion”, “Zoroastre” and others
45 - - A. Scarlatti Duet Cantatas Dominique Labelle, Christine Brandes
46 - - D. Scarlatti Sonatas “Pour le Clavecin” Andreas Staier
47 - - Schütz Psalms of David (Highlights) Musica Fiata Köln, Frieder Bernius
48 - - Schütz Symphoniae Sacrae II (Highlights) Musica Fiata Köln, La Capella Ducale
49 - - Telemann Suite “Don Quichotte”, Concertos Cis Collegium Mozarteum, Jürgen Geise
50 - - Telemann Concertos from “Tafelmusik” Collegium Aureum
51-52 - - Vivaldi L’Estro Armonico St. Petersburg Soloists, Michail Gantvarg
53 - - Vivaldi Le Quattro Stagioni, Ensemble Sigiswald Kuijken, La Petite Bande Concertos
54 - - Vivaldi Concertos for Violin Pinchas Zukerman
55 - - Vivaldi 6 Concertos James Galway, I Solisti Veneti
56 - - Froberger/ Organ Works Gustav Leonhardt Kerll/ Pachelbel
57 - - Bach/Handel Choruses Mormon Tabernacle Choir
58 - - Carissimi/ Jephte/ Cantus Cölln, Konrad Junghänel D. Scarlatti/ Stabat Mater Vivaldi
59 - - (Anon.) Missa Salisburgensis, Escolania de Montserrat Hymnus “Plaudite Tympana”
60 - - (Various) Baroque Highlights Ramón Vargas, The Harp Consort, Andrew Lawrence-King
61 - - English and German e-booklet PDF (69Mb)