11 de abr. de 2009

Princípio da não-contradição.

Serei breve, e bastará.
Começamos com Parmênides? Ou será que havia alguém lá atrás dele pensando no "ou" e não no "e"?
Já dizia o eleata:"O ser é, o não-ser não é." Logo, depreende-se que: Ou é ou não é, porra!

Ah, mas esse raciocínio lógico é tão ultrapassado, a lógica é tão superficial e plástica. Não vemos nela serventia nenhuma.
E eu homem-moderno, sou tão moderno que só cabe a mim enaltecer Nietzsche, acreditar que só há um meio de revolução, a anárquica, e fazer meu marketing no site de relacionamento pessoal. Eu homem-racional-pós-moderno-pseudo-intelectual-neo-cagalhão, não percebi ainda que erigi um modo de sentir, pensar e perceber como certo, derrubo tudo que se opõe ao que seja libertário, revolucionário,esquerdista,subversivo e ainda acredito que não sou influenciável/influenciado pela cultura da burguesia que vende o Estadão para me fazer acreditar que eu tenho cultura e posso com minhas atitudes mudar muita coisa, quando na verdade eu não posso mudar nada.
Quando na mais pura verdade, penso que saí dos ditames medievais onde Bem e Mal, certo e errado vigoravam e passei para a contemporaneidade, onde não mais assumo posição unilateral, ainda que para mim homem-moderninho-cagalhãzinho não haja certo e errado, eu nego tudo o que seja lógico, positivo, científico e não consigo ver na lógica e seus adjacentes nada além de uma tabela verdade, e não consigo ver revolução além da anarquia, não consigo ver mudança efetiva na Filosofia além do Nietzsche, e para finalizar juro que não sou dogmático, apenas defendo um ponto de vista (que por sinal é muito arraigado).

“O cientista e o artista, longe de se entregarem a atividades opostas ou incompatíveis, procuram ampliar nossa compreensão da experiência mediante o uso da imaginação criativa submetida a controle crítico, valendo-se, portanto, de faculdades irracionais e racionais. Artistas e cientistas exploram o desconhecido e tentam articular suas pesquisas e suas descobertas. Uns e outros buscam a verdade e não podem prescindir do uso na intuição.” Bryan Magee

P.S.: Qualquer semelhança com você caro leitor, será mera coincidência.

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